Um levantamento realizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI) com 500 médias e grandes empresas revelou que 43,6% delas consideram que o investimento na segurança e na saúde do trabalhador aumenta a produtividade, 34,8% acreditam que essas medidas reduzem custos e 48% afirmam que as faltas também diminuem.
Se você fez as contas, já percebeu: saúde no trabalho é assunto sério e pode ter um resultado positivo, em vários sentidos. Cuidados simples ajudam a evitar algumas das doenças mais comuns no ambiente de trabalho — das dores de pescoço e ombros (16%) à ansiedade (18%) — e, consequentemente, aumentam a produtividade, diminuem custos e riscos de sanções por descumprimento da legislação.
Quer saber mais sobre as vantagens de investir na saúde dos seus funcionários? No post de hoje, separamos algumas das principais.
Um ambiente melhor e mais produtivo
Em todos os sentidos! Funcionários mais saudáveis, física e psicologicamente, trabalham com mais tranquilidade e motivação. Uma empresa que se preocupa em oferecer um ambiente saudável é uma empresa com um ambiente agradável, seguro.
E vale lembrar que os melhores profissionais hoje avaliam também esse quesito antes de aceitar um novo emprego. Tudo isso resulta em mais produtividade. E produtividade é lucro para e empresa.
Menos acidentes e doenças
Prevenir é mais barato para do que remediar. Ao adotar medidas para garantir a saúde dos funcionários, a empresa diminui o número de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, afastamentos e licenças.
E isso tem uma série de vantagens. Entre as principais está o menor risco de indenizações por acidentes e a redução do absenteísmo. Com menos acidentes e funcionários saudáveis, as faltas caem, a produtividade aumenta, a rotatividade diminui.
Menos custos para a empresa
Eliminar ambientes insalubres da empresa, por exemplo, elimina a taxa de insalubridade. Diminuindo-se o risco de acidentes, também diminui o valor devido pelo índice Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Sem falar nos incentivos fiscais — empresas podem deduzir gastos com planos de saúde e segurança do Imposto de Renda, por exemplo.
A redução das faltas por doenças, das substituições por trabalhadores temporários, a queda na taxa de turnover, que mede a rotatividade de funcionários, entre outros fatores, diminuem consideravelmente os custos da empresa.
Sem conflitos com a legislação
Existem várias normas que regem a saúde ocupacional e a segurança no trabalho. O descumprimento pode gerar multas, indenizações e outras sanções à empresa que acarretam desgaste e gastos.
A Constituição, por exemplo, garante aos trabalhadores a “redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”, segundo o inciso XXII, artigo 7. Esses deveres também estão previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), artigo 157.
A empresa deve, segundo a lei: cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; instruir os empregados, por meio de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.